Para você que também sente no Corpo as dores do mundo
Como manter-se aberta, sensível, em um mundo que toma o corpo de meninas de 10 anos? Mais do que isso, por quê? Por que não se fechar, não se esconder?
Essa semana eu revivi em algumas horas uma jornada desde o não aceitar minha própria sensibilidade, julgá-la exagerada, invasiva, até o lembrar e aceitar que esse corpo atravessável, que vive, que incorpora tempos e espaços, é quem eu sou. Eu já havia vivido essa jornada antes, não durante horas, mas durante anos, o que me fez caminhar por essa sombra com fé - sabendo que estava caminhando sobre uma das histórias que compõem a minha personalidade.
Mesmo assim, foi intenso e surpreendente, como é a vida - e nesse vídeo eu conto um pouco do que aprendi, nesses últimos dias, sobre ser um corpo atravessado e sobre ser, nesse corpo, poeta.